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  • Foto do escritorJosé Tavares

Presidenciais 2021: mais uma vez, um debate adiado

Atualizado: 12 de jan. de 2021

Antes de mais, devo dizer que defendo uma presidência da República de matriz presidencialista e não aquilo que temos que nem é carne nem é peixe. Um Presidente eleito diretamente por todos os Portugueses, que não prescindem da sua responsabilidade de votar, deveria ter muito mais poder e a respectiva responsabilidade na condução dos destinos do Estado. O que temos, aos meus olhos, não cumpre a verdadeira missão e responsabilidade de um Chefe de Estado. Dito isto, o debate para a sua eleição deveria ser muito mais sério e esclarecedor. Aquilo a que assistimos é uma verdadeira perda de tempo e de recursos (ainda que moderados). Uma repetição de chavões estafados à mistura, com frequência, por uma cacofonia descarada cuja estratégia é a de não deixar ouvir os argumentos dos adversários. A política e a comunicação social já nos habitou a esse tipo de debate. Mas isso poderá servir para manipular ou confundir mas nunca para discutir os verdadeiros problemas que continuam a manietar o desenvolvimento do país e o verdadeiro e justo bem-estar de todos. É uma pena, mas será isso que acontecerá, mais uma vez, nestas eleições presidenciais, nas próximas autárquicas, europeias e legislativas em que a realidade ficará cada vez mais longe do discurso político e os seus representantes com maiorias mais curtas, menos sólidas e coerentes.


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